Elaborado por: Josias Lucala
Uma equipa técnica da AJSCC-Consultoria Ambiental esteve na localidade do Luacano, província do Moxico Leste, para dar início ao levantamento de dados ao longo do traçado previsto para o novo corredor ferroviário Lobito-Zâmbia, cuja extensão total está estimada em 780 quilómetros.
O estudo abrange o percurso entre Luacano e Jimbe, com o propósito de recolher informações essenciais que servirão de base para Consultas Públicas e para o Plano de Desenvolvimento das Partes Interessadas, respeitando os procedimentos sociais e ambientais internacionais.
Segundo o coordenador da equipa de consultores, Engº Avelino de Carvalho, destacou que o O objectivo assenta-se na pretensão de desenvolver uma linha férrea rodoviária de aproximadamente 780 km, dos quais 280 km passarão pelo território angolano e 500 km pela Zâmbia
“O objectivo assenta-se na pretensão de desenvolver uma linha férrea rodoviária de aproximadamente 780 km, dos quais 280 km passarão pelo território angolano e 500 km pela Zâmbia. Estamos aqui para recolher dados nos locais mapeados que irão sustentar os processos de consulta e planeamento”, realçou o coordenador da equipa de consultores, Eng.º Avelino de Carvalho.
Já o Administrador Adjunto Sr, Aristides Miséria Jorge, fez a recepção da equipa em conjunto da sua equipa de trabalho onde realçou a importância estratégica da obra.
“Acreditamos que este levantamento trará benefícios significativos do ponto de vista comercial e de desenvolvimento económico, impulsionando novas oportunidades para a nossa região”, afirmou o Administrador Adjunto.
O Regedor Municipal do Luacano, Francisco França, enalteceu a visita dos especialistas e apontou a necessidade de que o projecto tenha impacto directo na vida dos cidadãos.
“O índice de desemprego é elevado. Esperamos que esta iniciativa traga mais trabalho e melhores condições para os nossos munícipes”, sublinhou.
O Corredor Ferroviário Lobito-Zâmbia é uma das maiores apostas regionais para dinamizar a ligação logística entre os dois países e fortalecer o comércio transfronteiriço, integrando zonas com potencial agrícola, mineiro e económico.